[:es]Si eres trabajador o estudiante en Madrid y tu familia vive en Guareña, pueblo de 7000 habitantes de las vegas altas extremeña, prepárate para la odisea. Puedes coger uno de los buses más caros de España para llegar a Mérida tras 4 horas y media de piernas apretadas y Wifi que nunca funciona. Luego descruza las piernas y cruza los dedos: toca rezar para que haya algún bus de cortas distancia que te deje en tu pueblo, si existe, para colocarte en casa después de 6, 7 u 8 horas de viaje entre camino y esperas.
También tienes el tren: vías con maderas del siglo XIX para los 57 kilómetros hora de ‘alta velocidad’ hasta desembarcar en una estación cerrada, en mitad de campo, sin cafetería ni punto de información que valga. 4 horas y 35 minutos con transbordo en Puertollano, siempre que tengas suerte con las averías, claro. El 13 de julio salió ardiendo un vagón a 30 kilómetros de Madrid y el pasado viernes 11 de agosto se registraron tres trenes averiados en un mismo día.
Volver a casa en Extremadura es caro, lento e incómodo y los trabajadores y estudiantes emigrantes lo saben. Las principales causas son, a grandes rasgos, la ausencia de infraestructuras, un sistema ferroviario desastroso y una red de autobuses que no da oferta asequible para aquellos que viven en pueblos, más de tres cuartas partes de la población.
Llegar a Tenerife es más fácil
Saliendo de un mismo punto de encuentro en Madrid, dos estudiantes vuelven a casa para pasar unas vacaciones con su familia. El primero, de Mérida, capital de Comunidad Autónoma, tardará 4 horas y 35 minutos en llegar en autobús, la forma más rápida en transporte profesional. El otro, de Tenerife, tardará 2 horas y 50 minutos en llegar a la isla, alrededor de tres horas y media teniendo en cuenta las en el aeropuerto. En cuanto a precios, el extremeño paga más por kilómetro recorrido: el emeritense abonará por su autobús 56,70 euros ida y vuelta para un recorrido de 343 kilómetros; por su parte, el canario puede conseguir ir y volver a casa por 118 a una distancia de 1700 kilómetros.
Leer noticia completa en TE INTERESA.ES[:pt]Se você é um trabalhador ou estudante em Madri e sua família mora em Guareña, uma cidade de 7000 habitantes do extremo vegas highlands, prepare-se para a odisseia. Você pode pegar um dos ônibus mais caros da Espanha para chegar a Mérida após 4 horas e meia de pernas firmes e Wifi que nunca funcionam. Depois, descruze as pernas e cruze os dedos: você precisa rezar para que exista um ônibus de curta distância que o deixe na sua cidade, se houver, para colocá-lo em casa após 6, 7 ou 8 horas de viagem entre a estrada e a espera.
Você também tem o trem: trilhos de madeira do século 19 para a hora de 57 quilômetros de ‘alta velocidade’ até desembarcar em uma estação fechada, no meio do campo, sem uma lanchonete ou um ponto de informações. 4 horas e 35 minutos com transferência em Puertollano, desde que você tenha sorte com avarias, é claro. Em 13 de julho, uma carroça queimou 30 quilômetros de Madri e na sexta-feira, 11 de agosto, três trens danificados foram registrados no mesmo dia.
Ir para casa na Extremadura é caro, lento e desconfortável e os trabalhadores e estudantes migrantes sabem disso. As principais causas são, em termos gerais, a falta de infraestrutura, um sistema ferroviário desastroso e uma rede de ônibus que não oferece uma oferta acessível para quem mora nas cidades, mais de três quartos da população.
Chegar a Tenerife é mais fácil
Saindo do mesmo ponto de encontro em Madri, dois estudantes voltam para casa para passar férias com a família. O primeiro, de Mérida, capital da Comunidade Autônoma, levará 4 horas e 35 minutos para chegar de ônibus, o caminho mais rápido em transporte profissional. O outro, de Tenerife, levará 2 horas e 50 minutos para chegar à ilha, cerca de três horas e meia, considerando as do aeroporto. Quanto aos preços, o Extremadura paga mais por quilômetro percorrido: o homem de Emérito pagará 56,70 euros por sua ida e volta de ônibus por uma rota de 343 quilômetros; por sua vez, o canário pode ir e voltar para casa por 118 a uma distância de 1700 quilômetros.
Leia todas as notícias sobre TE INTERESA.ES [:en]If you are a worker or student in Madrid and your family lives in Guareña, a town of 7000 inhabitants of the extreme fertile valleys, get ready for the odyssey. You can take one of the most expensive buses in Spain to get to Merida after 4 and a half hours of tight legs and Wifi that never works. Then uncross your legs and cross your fingers: you have to pray that there is a short-distance bus that leaves you in your town, if it exists, to put you at home after 6, 7 or 8 hours of travel between the road and waiting.
You also have the train: wooden tracks from the 19th century for the 57 kilometer hour of ‘high speed’ until disembarking in a closed station, in the middle of the field, without a cafeteria or an information point. 4 hours and 35 minutes with transfer in Puertollano, as long as you are lucky with breakdowns, of course. On July 13, a wagon burned 30 kilometers from Madrid and on Friday, August 11, three damaged trains were registered on the same day.
Going home in Extremadura is expensive, slow and uncomfortable and migrant workers and students know it. The main causes are, broadly speaking, the lack of infrastructure, a disastrous railway system and a bus network that does not provide an affordable offer for those who live in towns, more than three quarters of the population.
Getting to Tenerife is easier
Leaving the same meeting point in Madrid, two students return home to spend a vacation with their family. The first, from Mérida, capital of the Autonomous Community, will take 4 hours and 35 minutes to arrive by bus, the fastest way by professional transport. The other, from Tenerife, will take 2 hours and 50 minutes to reach the island, around three and a half hours considering those at the airport. As for prices, the Extremaduran pays more per kilometer traveled: the man from Emeritus will pay 56,70 euros for his bus round trip for a route of 343 kilometers; for its part, the canary can get to go and go home for 118 at a distance of 1700 kilometers.
